segunda-feira, 25 de julho de 2011

A importância da leitura!!

Através da leitura descobrimos novos mundos, aprendemos sobre a história e cultura de nosso povo ou de
diferentes povos. Podemos conhecer e compreender melhor a nossa própria realidade.


A leitura deve ser realizada com prazer, possibilitando o desenvolvimento da imaginação, assim, de forma
sutil, o leitor compartilha histórias, emoções e conhecimentos.

O hábito da leitura deve ser estimulado na infância, assim pode-se aprender que ler é algo prazeroso,
permitindo ampliar o conhecimento, vocabulário e a capacidade de interpretação.
É com esse objetivo que o Instituto Mestre Acordeon está organizando sua biblioteca, incentivando os
nossos alunos à leitura, contribuindo para o desenvolvimento criativo, educacional e crítico.


Por isto pedimos aos nossos amigos e amigas que doem LIVROS DE LITERATURA ao nosso projeto,
 para que este espaço possa se tornar nossa biblioteca!!


Vamos incentivar a leitura!!


 “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.” (Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 19 de julho de 2011

"Jardim do Kirimurê"

"Depois de uma longa espera consegui, finalmente, plantar o meu jardim. Tive de esperar muito tempo porque jardins precisam de terra para existir. Mas a terra eu não tinha. De meu, eu só tinha o sonho. Sei que é nos sonhos que os jardins existem, antes de existirem do lado de fora. Um jardim é um sonho que virou realidade, revelação de nossa verdade interior escondida, a alma nua se oferecendo ao deleite dos outros, sem vergonha alguma... Mas os sonhos, sendo coisas belas, são coisas fracas. Sozinhos, eles nada podem fazer: pássaros sem asas... São como as canções, que nada são até que alguém as cante; como as sementes, dentro dos pacotinhos, à espera de alguém que as liberte e as plante na terra. Os sonhos viviam dentro de mim. Eram posse minha. Mas a terra não me pertencia... Eu não acreditava que meu sonho pudesse ser realizado. E até andei procurando uma outra casa para onde me mudar, pois constava que outros tinham planos diferentes para aquele terreno onde viviam os meus sonhos. E se o sonho dos outros se realizasse, eu ficaria como pássaro engaiolado, espremido entre dois muros, condenado à infelicidade.

Mas um dia o inesperado aconteceu. O terreno ficou meu. O meu sonho fez amor com a terra e o jardim nasceu.

Não chamei paisagista. Paisagistas são especialistas em jardins bonitos. Mas não era isto que eu queria. Queria um jardim que falasse. Pois você não sabe que os jardins falam? Quem diz isto é o Guimarães Rosa: "São muitos e milhões de jardins, e todos os jardins se falam. Os pássaros dos ventos do céu - constantes trazem recados. Você ainda não sabe. Sempre à beira do mais belo. Pode haver, no mesmo agora, outro, um grande jardim com meninas. Onde uma Meninazinha, banguelinha, brinca de se fazer Fada... Um dia você terá saudades... Vocês, então, saberão..." É preciso ter saudades para saber. Somente quem tem saudades entende os recados dos jardins. Não chamei um paisagista porque, por competente que fosse, ele não podia ouvir os recados que eu ouvia. As saudades dele não eram as saudades minhas. Até que ele poderia fazer um jardim mais bonito que o meu. Paisagistas são especialistas em estética: tomam as cores e as formas e constróem cenários com as plantas no espaço exterior. A natureza revela então a sua exuberância num desperdício que transborda em variações que não se esgotam nunca, em perfumes que penetram o corpo por canais invisíveis, em ruídos de fontes ou folhas... O jardim é um agrado no corpo. Nele a natureza se revela amante... E como é bom!"  (Rubem Alves)

Este pequeno poema de Cecília Meireles me encanta, é o resumo de uma cosmologia, uma teologia condensada, a revelação do nosso lugar e do nosso destino:


"No mistério do Sem-Fim,
equilibra-se um planeta.
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro:
no canteiro, urna violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o Sem-Fim,
a asa de urna borboleta." 
 "Mas os sonhos, sendo coisas belas, são coisas fracas. Sozinhos, eles nada podem fazer."

"Cantinho Literário"

Foi acreditando que "A humanidade precisa tanto de histórias quanto de pão" que criamos o nosso Cantinho Literário!



"A contação de histórias age na formação da criança em várias áreas. Contribui no desenvolvimento intelectual, pois desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação por meio da construção de imagens interiores e dos universos da realidade e da ficção, dos cenários, personagens e ações que são narradas em cada história.
Outro ponto em que atua é no desenvolvimento comunicativo devido a sua provocação de oralidade que leva a criança a dialogar com seus colegas ouvintes e a (re)contar a história para seus amigos que não estavam presentes naquele momento. Com isso também é desenvolvida a interação sócio-cultural da criança ao proporcionar essa interação entre crianças e a criação de laços sociais e formação de gosto pela literatura e artes. A criança recebe influência até em seu desenvolvimento físico-motor, devido a manipulação do corpo e da voz de que faz uso ao ouvir e recontar as histórias."
(CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA)


 Ler é uma atividade que deve ser feita com prazer. Por isso, o cantinho para leitura deve ser aconchegante, agradável e divertido.
 Contando histórias com as próprias mãos!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Contando Historinhas com muita Alegria!

E assim começamos a contar historinhas para as crianças do Kirimurê... http://umahistorinhapordia.blogspot.com/
A história de um mosquito engolido por uma menina

Era uma noite comum, destas noites em que nada parece ser diferente da anterior. Um pouco mais fria, mas nem assim muito diferente da véspera: fazia muito frio aqueles dias. Ela estava confortavelmente sentada em sua cadeira de madeira, esperando o sono chegar. Enquanto ele não vinha, comeu um pedacinho de chocolate.Para dar uma esquentadinha naquela noite tão sem graça. E, se ela não tivesse comido este pedacinho de chocolate, esta história não teria acontecido.
Chamava-se Ana Paula, a menina sentada na cadeira de madeira. Morava em um lugar tão quente, com tanto calor humano, que era difícil aceitar aquele...
Confira o resta da historinha lá no blog da Dadá!! http://umahistorinhapordia.blogspot.com/